A Identidade Cultural e o desenvolvimento tipográfico
Artigo elaborado no âmbito do IV Encontro de Tipografia, evento organizado pela Unidade Técnico Científica de Design, Audiovisuais e Produção dos Media em associação com o Centro de Investigação em Música, Artes e Design (CIMAD) da Escola Superior de Artes Aplicadas (ESART) do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB). Resumo No mundo atual, estímulos diversos influenciam, condicionam e moldam a sociedade, tornando-a tendencialmente globalizada. Num movimento oposto ao da globalização, as identidades locais procuram fortalecer a sua identidade como meio de se destacarem e manterem o sentimento de pertença a uma determinada comunidade, perpetuando assim a sua identidade intacta e reforçada. Como afirma Tomlinson, esta “(…) é vista como o poder emergente das culturas locais resistentes à força centrífuga da globalização capitalista.” (TOMLINSON, 2003) Neste contexto, a tipografia surge assim como uma das manifestações mais antigas, aparecendo como uma representação natural da língua (idioma) e que ao longo dos séculos foi refletindo um somatório de expressões diferenciadoras das restantes culturas, encerrando por si só um número de significados próprios e inconfundíveis. Neste artigo, será abordada a questão da identidade cultural e a forma como esta tem contribuído para a criação e desenvolvimento de fontes tipográficas que em grande parte dos casos reforçam essa mesma ideia de identidade cultural. http://repositorio.ipcb.pt/bitstream/10400.11/2048/1/atas_IV_Encontro_Tipografia.pdf |